terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ato é contra a reintegração de posse de um área municipal próxima à ponte Orestes Quércias










Manifestantes colocaram fogo em objetos na via Evelson De Freitas/Estadão Conteúdo



Cerca de 100 manifestantes ocupam parte da marginal Tietê, sentido rodovia Ayrton Senna, no fim da tarde desta terça-feira (19). O protesto, realizado próximo à ponte Orestes Quércias, a Estaiadinha, no centro da capital paulista, é contra a reintegração de posse de um área municipal na região. Pouco antes das 18h30, policiais militares e equipes do Corpo de Bombeiros já começavam a desbloquear a via.


De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), duas pistas ainda estavam ocupadas. Além da marginal, os manifestantes interditavam parte da avendia do Estado e da avenida Tiradentes, perto da avenida Santos Dumont.

O protesto é feito por moradores da comunidade Estaiadinha. Eles reivindicam um lugar para morar, já que na manhã de sábado (16), foi realizada uma reitegração de posse na região. O batalhão de Choque da PM foi acionado.

Desde a reintegração, a comunidade sofreu três incêndios. Equipes da prefeitura interditaram o viaduto Orestes Quércia por tempo indeterminado, já que o fogo pode ter abalado as estuturas da ponte.

Reintegração

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, determinou a reintegração de posse do terreno ocupado ao lado da marginal Tietê, na região do Bom Retiro. A área é de propriedade da Prefeitura de São Paulo, que pediu a reintegração, ocorrida no sábado.

A SSP informou também que a invasão do terreno ocorreu no início de julho. Cerca de 750 pessoas moravam na área, que tem 4.000 m² e 600 barracos.

O local abrigava parte do Clube de Regatas Tietê, desativado no ano passado após a Prefeitura requisitar a devolução do terreno. A administração municipal pretende transformar o lugar em um centro esportivo.

Vários protestos foram realizados desde a primeira decisão de reintegração, no dia 27 de agosto. A SSP afirma que acordo entre a administração municipal e lideranças suspendeu por duas vezes a desocupação, prevista inicialmente para agosto. A suspensão foi revogada pela Justiça no último dia 30 de outubro, quando foi expedido um novo mandado.


Para auxiliar o cumprimento da decisão judicial, foram destacados 150 policiais do 13º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano e 20 viaturas. A SSP informa que a PM participou de reuniões com representantes de órgãos envolvidos na ação.


Do R7, com Agência Record

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