quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Britânico sobrevive a 17 paradas cardíacas em um dia


Equipes de emergência tiveram que reanimar órgão várias vezes para salvar homem de 41 anos, já totalmente recuperado de incidente.








Segundo médicos, John Gilmartin não sofreu nenhum dano irreversível e já se recuperou totalmente (Foto: Royal Derby Hospital/BBC)

Um britânico que sofreu 17 paradas cardíacas e sobreviveu já se recuperou totalmente do incidente, afirmaram os médicos que o atenderam.

John Gilmartin, de 41 anos, de Chaddesden, no leste da Inglaterra, teve o coração reiniciado 11 vezes em direção ao hospital e em outras seis ocasiões no Royal Derby Hospital, onde foi atendido.

O médico que atendeu Gilmartin, Gareth Hughes, afirmou que pacientes que são submetidos a reanimações repetidas quase sempre sofrem algum tipo de dano neurológico. Gilmartin, que está em boa forma e não tinha tido nenhum problema cardíaco anteriormente, afirmou que teve sorte ao sobreviver.

Família em choque
Ele contou que se sentiu mal e decidiu descansar. Quando acordou, estava em uma Unidade de Terapia Intensiva do hospital. "Eu nunca tive nenhum problema cardíaco. Sempre estive em forma e muito bem", afirmou ele.

"Minha família ficou em estado de choque. Minha mulher me deitou no chão e começou a fazer massagem cardiorrespiratória até os paramédicos chegarem". "Havia uma chance de eu ter sofrido dano cerebral sem a massagem cardíaca".

Os paramédicos tiveram que administrar repetidamente choques elétricos para manter o coração de Gilmartin funcionado durante o caminho até o hospital.

'Vida longa e frutífera'
Gilmartin sofreu mais seis infartos durante uma operação para colocar uma pequena bomba de balão intra-aórtica dentro do seu coração. Hughes, uma das 10 pessoas envolvidas no salvamento de Gilmartin, afirmou: 'É incrivelmente raro ter um resultado tão bem-sucedido. Ele não só sobreviveu aos ataques, como não sofreu nenhum dano neurológico'.

"O fato de ele ser muito jovem e, provavelmente, ter funções cardíacas razoáveis com certeza o ajudou neste caso". "Não há nenhuma razão para que ele não deva continuar a ter uma vida longa e frutífera", concluiu Hughes.
Fonte: Da BBC

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