Grupo tinha a missão de alertar os moradores da região de L'Aquila, que vinha sofrendo pequenos abalos em 2009. Segundo a Justiça, informações foram inexatas, incompletas e contraditórias.
Uma sentença histórica no mundo da ciência. No dia 6 de abril de 2009, quando a terra tremeu em L'Aquila, no centro da Itália, 309 pessoas morreram, 1600 ficaram feridas e 65 mil desabrigadas. Além de milhares de casas destruídas, o patrimônio histórico e artístico da região desabou.
Os sete geólogos, vulcanólogos e técnicos da Defesa Civil julgados nesta segunda-feira (22), faziam parte da Comissão Nacional de Grandes Riscos e tinham a missão de alertar os habitantes das cidades que vinham sofrendo pequenos abalos.
Segundo a Justiça, os sete condenados deram aos moradores informações inexatas, incompletas e contraditórias. Além disso, minimizaram os perigos para a população dias antes do tremor de 6,3° na escala Richter.
A Defesa sustentou que é impossível prever terremotos, posição defendida por cinco mil pesquisadores de todo o mundo.
O juiz decidiu também que os sete cientistas e técnicos serão impedidos, pelo resto da vida, a assumir cargos públicos, e que terão que pagar uma indenização de nove milhões de euros às famílias das vitimas. Os réus deverão recorrer da sentença.
Fonte: Jornal Nacional
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