Mais de 20 dias após a morte de uma criança de 4 anos, afogado em festa de aniversário em Ilhéus, no sul da Bahia, a polícia busca imagens do momento exato em que ele entra na piscina para concluir a investigação, segundo o delegado Sedar Fontes, que investiga o caso. A fatalidade aconteceu no dia 11 de abril e a criança estava sob responsabilidade da tia. A condição de segurança do espaço também é investigada. Até esta segunda-feira (4), o pai dele, a tia e um guarda municipal, que estava na festa e fez massagem cardíaca, tinham prestado depoimento. O inquérito não foi finalizado, mas a tia pode ser indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Em depoimento, concedido no dia 27 de abril, a tia relatou à polícia que ficou longe dele apenas cinco minutos, quando percebeu o movimento em torno da piscina. "Ele brincou com ela na borda da piscina, chupou picolé. Em determinado momento, ela saiu da mesa para se aproximar do palco onde ocorreria um show. Por breves momentos, ele saiu da vista dela, cerca de cinco minutos. Foi quando ela viu o movimento na piscina e o garoto já tinha sido retirado", disse o delegado. "Para a tia, é um drama muito forte, porque foi ela que pediu para levar o sobrinho para a festa. O aniversariante é aluno dela", disse o investigador. Segundo o delegado, o pai, que é irmão da tia, pediu que o fato seja investigado, porém não pôde contribuir para o esclarecimento dos fatos porque não estava presente no dia da festa. Além deles, o guarda municipal narrou o momento do socorro. "Ele disse que quando iniciou o massagem cardíaca, o menino estava vivo, apesar de desacordado. Que expeliu água pelo ouvido e pela boca. Ele carregou o menino no colo e disse que o garoto chegou a vomitar. A gente não sabe ainda onde ele morreu, se na festa ou no hospital. O laudo vai dizer qual foi a circunstância", disse o delegado. Sedar Fortes afirmou ainda que já intimou os responsáveis pelo clube e a pessoa que promoveu a festa, bem como testemunhas que possam ter visto o momento da entrada na piscina. "Estamos em busca de imagens. Por enquanto, se alguém for indiciado, será por homicídio culposo em caso de negligência. A investigação é em torno de um suposto homicídio culposo", esclareceu. (TV Santa Cruz)
Fonte: Rede brasil de noticias
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