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A Internacional Marítima, que assume nesta quinta-feira (14) o Sistema Ferry-Boat, trabalha no Maranhão por permissão do Estado, e não por concessão. A empresa faz parte do Grupo Atlântica e opera as travessias entre a capital São Luís e cidade de Alcântara. Segundo o promotor do Ministério Público do Maranhão Emmanuel José Soares, o sistema funciona precariamente. “Não há fiscalização nenhuma. O Estado até hoje não fez licitação”, afirmou em entrevista ao Correio. O contrato emergencial entre o governo e nova operadora do ferry na Bahia é de seis meses, período no qual o governo pretende licitar a concessão do sistema. A Internacional Marítima não receberá recursos públicos e contará apenas com o dinheiro arrecadado com as tarifas para o pagamento de funcionários e despesas como manutenção das embarcações. "Para a nova licitação, queremos diminuir o prazo. O maior aperto da minha vida foi o ferry”, revelou o vice-governador Otto Alencar, durante anúncio oficial da extinção do contrato com a TWB, sobre a revisão contratual apenas após cinco anos da assinatura com a antiga operadora. No entanto, Alencar já adiantou que o contrato emergencial com a Internacional Marítima pode ser estendido por mais seis meses. “Leva tempo. Acho que teremos que renovar o contrato”, admitiu.
Fonte: Bahia Noticias
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