sexta-feira, 17 de agosto de 2012

PEQUENOS AGRICULTORES TEM REIVINDICAÇÃO ATENDIDA EM BRASÍLIA



Representantes da Associação de Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema   formada  por Luiz Henrique Uaquim, Abiel da Silva, Juracy jr , presidente do assentamento Ipiranga, Antonio Francisco,  da Associação de Negro Luanda e Dr. Vinicius Bríglia   foram recebidos  no Ministério da Justiça, em Brasília, para tratar das reindicações do movimento dos produtores rurais que estão acampados no aeroporo de |Ilhéus desde o dia 10.
Na reunião estiveram representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA- INCRA, Polícia Federal, Ouvidoria Agrária, Polícia Militar do Estado da Bahia, representante da Comissão de  Direitos Humanos  do MJ e o secretário Executivo do Ministério da Justiça Dr. Marcelo.
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Na  oportunidade, foi apresentado o documentário Minha Terra, Minha Vida, que causou perplexidade aos presentes ao verem que na área em que a FUNAI pretende demarcar, há assentamentos legalizados, pelo próprio governo federal, através do INCRA, associações de negros, além da supremacia da agricultura familiar.
Dr. Vinicius entrega documento a Dr. Marcelo do MJ

Os motivos pelos  quais  os agricultores, do Sul da Bahia, deslocaram-se à Capital Federal, foram as enxurradas de invasões nos últimos dias, em pequenas propriedades/residências de idosos, ocorridas à base de violência e sob mira de arma de fogo vem acontecendo, bem como o barril de pólvora que poderia explodir a qualquer momento, caso as autoridades continuassem omissas. Além disso,  foram apresentadas   três reivindicação aos Ministério da Justiça:  apuração imediata dos crimes praticados por supostos índios Tupinambás; devolução a, consenso, imediata, de todas as propriedades invadidas, além da revisão imediata do relatório que, segundo os agricultores é bastante tendencioso e fraudulento.

O ministério da Justiça acatou todas as reivindicações dos agricultores, comprometendo-se em enviar a Ilhéus, na próxima semana  a elite da Polícia Federal, a fim de verificar como está sendo feito o cadastramento de supostos índios, alem de ver in lócus  tudo  o que está acontecendo na região.
Mesmo sendo atendidos, os agricultores  disseram que só vão sair do aeroporto, ocupado desde o dia 10/08, quando observarem o cumprimento    das exigências

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