quarta-feira, 15 de julho de 2015

PF APREENDE FERRARI, PORSCHE E LAMBORGHINI NA CASA DE COLLOR






A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta terça-feira (14), por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), três veículos de luxo na residência de Brasília do ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB): uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini.

Os agentes federais cumpriram nesta manhã mandado de busca e apreensão nas casas de Collor na capital federal e em Maceió na mais recente fase da Operação Lava Jato, batizada de Politeia. Ao todo, o STF expediu 53 mandados de busca e apreensão, que fazem parte de seis inquéritos que investigam políticos com foro privilegiado dentro da Operação Lava Jato.Lamborghini foi levada por políciais federais da Casa da Dinda para a superintendência da PF, em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

A Ferrari apreendida na Casa da Dinda, propriedade de Collor que foi usada como residência oficial da Presidência na época em que ele comandou o Palácio do Planalto, é o modelo 458 Italia, cuja edição 2015 custa R$ 1,95 milhão.Ferrari apreendida na casa de Collor, em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Já a Lamborguini apreendida é o modelo Aventador LP700-4 Roadstar, avaliado em R$ 3,9 milhões para o ano 2014.

Além das casas de Collor em Brasília e em Maceió, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), em Brasília, na do ex-ministro e ex-deputado Mário Negromonte (PP-BA), na Bahia, e na do ex-ministro e senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).

A defesa de Collor usou as redes sociais para se manifestar sobre a busca e apreensão em suas residências. No Twitter e no Facebook, os advogados do senador do PTB disseram repudiar com “veemência” a ida dos policiais federais a residência dele.

“A medida invasiva e arbitrária é flagrantemente desnecessária, considerando que os fatos investigados datam de pelo menos mais de dois anos, a investigação já é conhecida desde o final do ano passado, e o ex-presidente jamais foi sequer chamado a prestar esclarecimentos”, diz trecho da nota. (G1)

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