Pouco
mais de um ano depois de lançado, o programa Crack, É Possível Vencer
ainda está longe de alcançar suas metas e ter a adesão de todos os
estados. Com previsão de gastos de R$ 4 bilhões apenas pelo governo
federal até 2014, o programa terminou 2012 tendo feito parceria com 13
estados e o Distrito Federal, que têm à disposição R$ 1,35 bilhão.
Outras 13 unidades da Federação ainda não aderiram. O programa é
dividido em três eixos: cuidado, prevenção e autoridade. O primeiro é de
responsabilidade do Ministério da Saúde, que, segundo o secretário de
Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, já gastou R$ 840 milhões. Mas
várias metas estão longe de serem alcançadas. Ao lançar o programa, em
dezembro de 2011, o governo federal estabeleceu como meta ampliar para
24 horas por dia, até 2012, o horário de atendimento de 128 Centros de
Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) já existentes. Mas,
segundo dados do Ministério da Saúde, 2012 terminou com 37 Caps-AD
funcionando sem interrupção. O ministério informou, porém, que o número
de atendimentos feitos nesses centros subiu de 6,2 milhões em 2011 para
7,8 milhões no ano passado. Outras metas previstas para 2014 ainda estão
em ritmo lento. Em dezembro de 2011, o governo anunciou que pretendia
criar 2.460 leitos em enfermarias especializadas e readequar 1.140 já
existentes. Segundo o ministério, foram abertas até o momento 124 vagas
em enfermarias especializadas. Além disso, houve o incentivo para a
abertura ou qualificação de mais 557 leitos, para os quais já foi
reservado o dinheiro necessário.
Fonte: Rede Brasil de Noticias
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