Fundos
de investimento estrangeiros estão trocando o Brasil por outros
mercados emergentes, em um movimento que tem entre suas causas os
impostos mais altos e a maior interferência do governo na economia. Em
uma tendência que inclui fundos de grandes gestores como os americanos
Pimco e BlackRock, a fatia dos recursos administrados por grupos
internacionais aplicada no mercado financeiro local do país tem recuado.
A menor demanda por ativos diminui a capacidade de financiamento das
empresas brasileiras, por meio da Bolsa, e do governo, via mercado de
títulos públicos. Segundo dados da consultoria EPFR, especializada em
fluxos de investimento, o percentual do portfólio de fundos de ações
especializados em mercados emergentes investido no Brasil caiu de 16,7%
no fim de 2009 para 11,6% em novembro, o patamar mais baixo desde 2005. O
país também vem perdendo espaço nos fundos globais de ações. A fatia
desses fundos investida no país chegou a ficar acima de 2% no início de
2012, mas recuou para 1,2% no fim do ano, menor nível desde o fim de
2008. No caso dos fundos de ações focados em América Latina, a exposição
ao Brasil caiu: de uma média superior a 65% do total dos recursos
administrados em 2010 e 2011 para 56,6% em novembro.
Fonte:Rede Brasil Noticias
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