Com mais de 2 milhões pessoas, segundo os organizadores, a Praia de Copacabana recebeu 2013 com mais de 16 minutos de fogos que dançaram com trilha sonora e cobriram o céu. Músicas de vários ritmos, de Luiz Gonzaga a Jackson Five, fizeram a diferença no espetáculo, que terminou com chave de ouro, ao som de ‘Cidade Maravilhosa’. O show pirotécnico foi tão grandioso que o prometido canhão de luzes foi ofuscado. “É uma festa grandiosa”, impressionou-se a turista belga Charlote Demey, 25 anos, criticando a superlotação. Ontem de manhã, os 143 mil bilhetes especiais do metrô para a Virada já estavam esgotados. A gaúcha Sandra Brito, 49 anos, que se antecipou e, em julho, comprou cadeira em quiosque a R$ 250,ficou sem vista para os fogos e teve de ir para a areia. “Fiquei atrás do palco principal”, reclamou. Ali, poucas horas antes da Virada, Diogo Nogueira interrompeu seu seu show para pedir o fim de briga na plateia. Os ânimos logo se acalmaram. Até meia-noite e meia, brigas localizadas e furto a seis pessoas haviam sido registrados na orla. O balão de monitoramento israelense que vigiaria o bairro não funcionou, e a PM descartou a compra. O cabo de fibra ótica se rompeu e imagens das supercâmeras de 360° não foram enviadas ao centro de controle da corporação. Só até as 21h, os postos de saúde montados tinham feito 102 atendimentos, a maioria por causa do calor. Duas pessoas foram levadas a hospitais, uma após queda e outra com quadro de desidratação. A Defesa Civil, pela primeira vez, usou radiocomunicadores — celular dificilmente funciona à meia-noite no Réveillon — para localizar pessoas perdidas.
Fonte: Rede Brasil de notiçias
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